1º Encontro: 27/03 - Como me constitui o (a) professor (a) que sou hoje?
Como toda criança tem seu super-herói, eu também tive uma pessoa que os olhos eram sempre atentos, atitudes firmes e seguras, gestos carinhosos, super-heroína. Estou falando da minha professora de português da 5ª série. Eu a via como personagem de grandes histórias: sábia, decidida, inteligente e bonita. Mas foi no Ensino Médio, 2° ano, que onde a certeza fixou. Mais um bom exemplo de talento profissional. Era o primeiro ano da professora na Secretaria de Educação e ela só levava pra sala de aula novidades, momentos de reflexões, discussões em grupo, leituras de poemas, histórias do Romantismo que me fascinavam. Aquelas atitudes me fizeram ter certeza que eu seria igual a ela, ou seja, seria também professora de Português. Após o término do 2° grau passei no vestibular e cursei o curso de Letras.
Antes de terminar a graduação passei no concurso. Parecia um sonho. Eu estava exatamente na mesma função de quem eu tanto admirava. A partir daí começaram os desafios em ser uma profissional de qualidade. Queria marcar a vida de muitos alunos como um dia a minha foi marcada.
Atendendo a convites saí de sala de aula para assumir a coordenação do Ensino Médio no período de implantação da nova LDB. Foi um grande aprendizado.
Após alguns anos em direção, Regional voltei para sala de aula em 2008 cheia de expectativas e idéias. O curso Alfabetização e Linguagem contribuiu para o início de uma reciclagem, o repensar de minhas ações
Como toda criança tem seu super-herói, eu também tive uma pessoa que os olhos eram sempre atentos, atitudes firmes e seguras, gestos carinhosos, super-heroína. Estou falando da minha professora de português da 5ª série. Eu a via como personagem de grandes histórias: sábia, decidida, inteligente e bonita. Mas foi no Ensino Médio, 2° ano, que onde a certeza fixou. Mais um bom exemplo de talento profissional. Era o primeiro ano da professora na Secretaria de Educação e ela só levava pra sala de aula novidades, momentos de reflexões, discussões em grupo, leituras de poemas, histórias do Romantismo que me fascinavam. Aquelas atitudes me fizeram ter certeza que eu seria igual a ela, ou seja, seria também professora de Português. Após o término do 2° grau passei no vestibular e cursei o curso de Letras.
Antes de terminar a graduação passei no concurso. Parecia um sonho. Eu estava exatamente na mesma função de quem eu tanto admirava. A partir daí começaram os desafios em ser uma profissional de qualidade. Queria marcar a vida de muitos alunos como um dia a minha foi marcada.
Atendendo a convites saí de sala de aula para assumir a coordenação do Ensino Médio no período de implantação da nova LDB. Foi um grande aprendizado.
Após alguns anos em direção, Regional voltei para sala de aula em 2008 cheia de expectativas e idéias. O curso Alfabetização e Linguagem contribuiu para o início de uma reciclagem, o repensar de minhas ações
2º Encontro: 03/04 - Quem é o professor de Língua Portuguesa?
Bom dia!!! Sou a Professora de Português!
Colegas - Que bom! Chegou a Salvadora da Pátria!
Alunos-Não podemos falar errado.
Geralmente, o que mais ouvimos na escola são essas duas frases. O professor de Português é visto apenas como alguém que vai corrigir os erros ortográficos, ensinar a ler e a escrever e ensinar a gramática.
Na verdade, quando o professor vai ensinar português seu objetivo não é ensinar uma língua que o aluno desconhece, mas sim ampliar os usos do português, como um acréscimo aos usos que nossos alunos já dominam.
É necessário que tenhamos consciência de língua como um fenômeno sociocultural, dialetal e dinâmico, e trabalhemos levando em conta estes aspectos em sala de aula.
3º Encontro: 10/04 - Como eu falo? Como minha fala se apresenta para o outro?4º Encontro: 17/04 - Você já sofreu preconceito lingüístico? Como foi? Como você se sentiu?
A comunicação é central para a interação social. A fala é uma das formas de comunicação. Quando falamos permitimos ao outro que conheça nossos pensamentos, sentimentos, necessidades e passamos a conhecer os sentimentos, pensamentos e necessidades do outro. Podemos nos comunicar com o outro escrevendo, dizendo, representando ou mesmo gesticulando. Todas estas formas de comunicação podem ser agrupadas, por alguns estudiosos na nomenclatura de comportamento verbal e constituem uma aquisição recente da espécie humana.
O comportamento verbal tem inúmeras funções, sendo algumas delas: possibilitar que experiências sejam passadas de geração a geração, permitindo o aprendizado mediado pelas experiências e vivências de outrem; facilitar a comunicação de sinais de alerta; constituir um forte recurso para a expressão emocional. Além destas funções, o comportamento verbal está intimamente ligado com a evolução da cultura. Constitui um elo entre as pessoas e pode adotar diferentes formas, assim como atender a diferentes objetivos. Falamos com palavras, com gestos, utilizando diferentes idiomas. Falamos quando queremos algo, quando precisamos de ajuda, quando percebemos que podemos ser úteis a outras pessoas, elogiando ou criticando ao outro ou a nós mesmos.Um bebê recém-nascido emite sons. Aos poucos vai refinando sua vocalização e torna-se capaz de compreender sutilezas de cada idioma, ou seja, sua experiência em uma comunidade verbal ensinará um idioma, que facilitará sua comunicação futura. Este aprendizado tão rico acontece com grande rapidez nos anos iniciais de nossas vidas, constituindo-se um diferencial da espécie humana e que influencia inclusive no desenvolvimento de nosso cérebro e nas capacidades cognitivas futuras, além de ampliar os horizontes de interação no grupo em que estamos inseridos. Ou seja, falar é uma habilidade crucial para o homem, que foi selecionada na evolução da nossa espécie. Já que ganhamos esta ferramenta, vamos utilizá-la em todo o seu potencial?
Felizmente os preconceitos lingüísticos que sofri foram poucos e me senti como um bebê querendo comer e ninguém entendendo.
5º Encontro: 24/04 - A variação e a norma: o que ensinar na escola?6º Encontro: 08/05 - Quais as implicações da variação lingüística para o trabalho em sala de aula? Como trabalhar o "erro"?
Há um aspecto muito importante na compreensão da língua que é a conscientização de que a mudança e a variação são dois aspectos inerentes a todas as línguas humanas.Para Labov (principal teórico dos estudos sociolingüísticos), a variação é, por si só, um fator potencialmente desencadeador de mudança, portanto não se pode entender a mudança sem considerar a variação a que está sujeita toda língua, ou seja, a análise tem que passar, necessariamente, pela inserção dos fenômenos lingüísticos na sociedade que os utiliza e que reflete estes fenômenos nas práticas socioculturais de seus usuários. A língua tem, portanto, caráter dinâmico e está em constante transformação. A língua muda com o tempo, de acordo com as influências econômicas e culturais; varia no espaço, de acordo com o contexto histórico que modela cada região; varia socialmente, conforme a situação socioeconômica e cultural de seus usuários, ou, ainda, estilisticamente, conforme o grau de formalidade da situação em que se encontram os usuários da língua.
Dessa forma, podemos entender melhor que muito daquilo que hoje vemos como erro ou desvio da norma eleita como padrão não foi “erro” no passado, e que este dialeto sem prestígio pode vir a ser perfeitamente aceito como certo e de prestígio no futuro da língua. De acordo com Bagno (2001, p. 143-144), “é bom evitar classificar algum fenômeno gramatical de ‘erro’: ele pode ser , na verdade, um indício do que será a língua no futuro.”Toda língua, portanto, inclusive a nossa, o português brasileiro, é dinâmica, isto é, está sujeita a mudanças no tempo, no espaço e na esfera social. É por isso, que um mineiro e um carioca, por exemplo, têm determinados sotaques e utilizam expressões que os caracterizam com tal. É por isso, também, que hoje falamos diferente
de antigamente e que as pessoas que moram na zona rural falam diferente das pessoas que vivem na cidade. Há diferenças também de acordo com o grau de escolaridade, profissão e idade de cada falante. Mas há outra dimensão dessa variação, extremamente importante e que deve direcionar nossa prática pedagógica, que é a nossa capacidade de monitorar nossa fala, ou seja, a forma que cada um de nós organiza sua fala de acordo com a situação. Nós escolhemos que palavras usar em situações diferentes, assim como escolhemos que roupa usar para as diversas situações sociais nas quais nos encontramos. Hymes (1972) desenvolve o conceito de competência comunicativa, propondo a adequação da linguagem às diversas ocasiões e situações. De acordo com ele, a escola deveria treinar a criança a reconhecer características contextuais e a desempenhar papéis verbais de acordo com estas. Cabe, portanto, ao professor ensinar a gramática da norma padrão de maneira produtiva, privilegiando a reflexão e o uso da língua em contextos orais e escritos, para que o aluno fale com a devida adequação, leia com proficiência e redija com clareza e coesão. A gramática torna-se, assim, um meio para atingir as competências lingüísticas e não um fim em si mesma. A gramática do uso leva o aluno a trabalhar a língua dentro de contextos discursivos e pragmáticos, mostrando que a linguagem é um processo real de interação.
7º Encontro: 15/05 - Como você vê o "O Show" de um aluno de 7ª série? É um texto? Incoerente? Sem sentido? Há elementos lingüísticos estabelecendo elos entre as informações? (o texto e a atividade estão no material que foi entregue no final do encontro)
Apesar de ter várias palavras sem os devidos conectivos, podemos afirmar que o texto tem uma unidade de sentido que permite estabelecer uma relação entre seus componentes. É um texto com uma seqüência de fatos narrando a ida de uma pessoa a um show. O contexto pode tornar um texto coerente. Logo no início a seqüência é apresentada como um texto, pois quem a produziu tinha a intenção de que fosse um texto e pretendia realizar com ela uma intenção comunicativa. Quem percebe a intenção aceita a seqüência como um texto e procura dar sentido. É aí que entra o conhecimento de mundo arquivado do leitor, como uma espécie de modelo do que seja um show. A divulgação que produz o desejo de ir. A pessoa deve pedir dinheiro ao pai para pagar o ingresso. Na seqüência percebe a preparação, a expectativa e a vibração na apresentação do show, ou seja, é o esquema básico de um show que as pessoas têm na mente. Ao ler o título e ativar esse modelo do que seja um show, o recebedor do texto estabelece as ligações não explícitas entre os termos componentes dos mesmos, vendo–o como coerente para ele, pois faz sentido para ele.
8º Encontro: 1º Fórum: 27/05 - Como trabalhar o livro de literatura na sala de aula? Como a imagem pode ser explorada?
Com toda certeza o livro de literatura é um grande aliado do professor. É de fundamental importância na formação de leitores, no desejo de descobrir e realizar, de despertar os talentos para a arte de representar. São inúmeras as sugestões para se trabalhar com a literatura. Podemos trabalhar as histórias em quadrinhos e descobrir nos alunos talentosos desenhistas, atores nas dramatizações de obras literárias, poemas musicalizados e descobrirmos grandes recitadores em nossas salas de aula.
No âmbito do ensino de literatura, que implicita processo formativo de leitores, um poema ou outro tipo de texto jamais pode vir isolado, soltos desacompanhado de outros poemas e deve estar rodeado por textos jornalísticos, composições musicais ou por imagens fotográficas que evoquem similar sentimento, só que expressa em modalidades de linguagem diferentes.
Segundo Eliana Yunes (2003, p. 14), “a noção da leitura como experiência é favorecida enormemente pela opção de tratar com a literatura, com a ficção. Nelas o sujeito se experimenta e se transforma enquanto transforma o texto”.
E, por essa prática cultural da leitura literária, pelo prazer da desconstrução com sua própria voz, buscando a fala interior, quando “narratividade é desconstruída e todavia a história permanece legível” ( BARTHES, 1973, p.43), muitos estudantes podem até descobrir que conversar com livros pode ser tão prazeroso, embora mais complexo, que os rotineiros bate-papos no recreio.
9º Encontro: 05/06 - Quais alterações você sugere no Currículo do Ensino Fundamental para melhor adequação à atual realidade?
Nos últimos anos, a Escola Pública brasileira vem passando por diferentes discussões, estudos e pesquisas envolvendo temas emergentes, que vem discutir e colocar em cheque a prática exercida pela instituição durante longos anos que marcou e comprometeu a qualidade do ensino. É certo que, também apareceram vários projetos políticos e pedagógicos que vieram questionar a velha prática, mas de modos alternados, e não como política de Governo adotados por Estados, Municípios. É necessário mais oportunidades, como cursos de aperfeiçoamentos, educação continuada para se discutir e construir uma escola democrática e de qualidade.
Creio que esse curso tem proporcionado novas idéias e posicionamentos para se mudar a velha prática. Afinal, uma educação de qualidade é aquela que prepara o aluno para vida fazendo dele um instrumento de inclusão social e não de exclusão.
Um grande abraço a todos que imbuíram dessa nobre atitude: Lutar por uma educação melhor no Brasil!!
Que nós, educadores, façamos uma grande diferença na educação de nossos filhos e netos.
10º Encontro: 12/06 – Após análise de um livro aplicando a abordagem intersemiótica, o que mudou na sua leitura? O que você, enquanto leitor poderia fazer para ampliar seu dialogismo?
A noção de recepção/compreensão ativa proposta por Bakhtin ilustra o movimento dialógico da enunciação, a qual constitui o território comum do locutor e do interlocutor. Nesta noção podemos resumir o esforço dos interlocutores em colocar a linguagem em relação frente a um e a outro. O locutor enuncia em função da existência (real ou virtual) de um interlocutor, requerendo deste último uma atitude responsiva, com antecipação do que o outro vai dizer, isto é, experimentando ou projetando o lugar de seu ouvinte. De outro lado, quando recebemos uma enunciação significativa, esta nos propõe uma réplica: concordância, apreciação, ação, etc. E, mais precisamente, compreendemos a enunciação somente porque a colocamos no movimento dialógico dos enunciados, em confronto tanto com os nossos próprios dizeres quanto com os dizeres alheios.
Segundo Bakhtin (id. ibid., p. 123), “O diálogo, no sentido estrito do termo, não constitui, é claro, senão uma das formas é verdade que das mais importantes, da interação verbal. Mas pode-se compreender a palavra ‘diálogo’ num sentido mais amplo, isto é, não apenas como a comunicação em voz alta, de pessoas colocadas face a face, mas toda comunicação verbal, de qualquer tipo que seja. O livro, isto é, o ato de fala impresso, constitui igualmente um elemento da comunicação verbal. Ele é objeto de discussões ativas sob a forma de diálogo e, além disso, é feito para ser apreendido de maneira ativa, para ser estudado a fundo, comentado e criticado no quadro do discurso interior, sem contar as reações impressas, institucionalizadas, que se encontram nas diferentes esferas da comunicação verbal (críticas, resenhas, que exercem influência sobre trabalhos posteriores, etc.). Além disso, o ato de fala sob a forma de livro é sempre orientado em função das intervenções anteriores na mesma esfera de atividade, tanto as do próprio autor como as de outros autores: ele decorre portanto da situação particular de um problema científico ou de um estilo de produção literária. Assim, o discurso escrito é de certa maneira parte integrante de uma discussão ideológica em grande escala: ele responde a alguma coisa, refuta, confirma, antecipa as respostas e objeções potenciais, procura apoio, etc.” Nessa perspectiva, o diálogo, tanto exterior, na relação com o outro, como no interior da consciência, ou escrito, realiza-se na linguagem. Refere-se a qualquer forma de discurso, quer sejam as relações dialógicas que ocorrem no cotidiano quer sejam textos artísticos ou literários. Bakhtin considera o diálogo como as relações que ocorrem entre interlocutores, em uma ação histórica compartilhada socialmente, isto é, que se realiza em um tempo e local específicos, mas
sempre mutável, devido às variações do contexto. Segundo Bakhtin, o dialogismo é constitutivo da linguagem, pois mesmo entre produções monológicas observamos sempre uma relação dialógica; portanto, todo gênero é dialógico.
11º Encontro: 19/06 – Quais as vantagens e desvantagens de trabalhar com portfólio? Que estratégias você precisa adotar para realizar um trabalho com portfólio em sua escola no segundo semestre deste ano?
Algumas das vantagens de se trabalhar o porta-fólio é o da sua construção pelo próprio aluno permitindo que ele faça escolhas, tome decisões, reflita constantemente suas produções, desenvolva a criatividade, faça auto- avaliação e desenvolva sua autonomia.
O porta-fólio é uma das possibilidades de criação da prática avaliativa comprometida com a formação do cidadão capaz de pensar e de tomar decisões, mas essa é uma das maiores dificuldades que os alunos têm., pois muitos professores acham que trabalhar com o porta-fólio é deixar o aluno sozinho, sem acompanhá-lo na construção, sem dar nortes e critérios. É necessário desmistificar a idéia de que para escrever tem que ter dom, tem que estar inspirado. Basta apenas ter conhecimento prévio do assunto, acompanhamento do professor que surge um belo texto, pois todos são capazes.
12º Encontro: 26/06 – O que você acha de ensinar a Língua Portuguesa padrão como segunda língua? Que estratégias você sugere para o ensino da Língua Portuguesa padrão como segunda língua?
A leitura do divertido texto "O sotaque das mineiras" (autor desconhecido), trouxe à tona uma discussão acerca de como a escola deve lidar com o repertório lingüístico que o aluno traz de casa e das suas s relações sociais.
Para Bagno, os falantes naturais de uma língua são usuários competentes dela, por isso, não há erro em se tratando de língua materna. "A ortografia é artificial, ao contrário da língua, que é natural. A ortografia é uma decisão política, é imposta por decreto, por isso ela pode mudar, e muda de uma época para outra” (BAGNO, 1999, p. 143).
A maior dificuldade no ensino da Língua Portuguesa é a idéia que os professores trazem do certo e do errado, ato que a Lingüística considera como “falha na educação”.
Um professor em sala deve considerar o conhecimento prévio do aluno, o que ele traz de seu meio de convívio. O primeiro contato da criança é a família, seria ilógico esperar que esta criança tenha consigo o domínio da norma padrão da língua. A realidade cognitiva desta criança será certamente o conhecimento que terá contato em seus primeiros anos de vida.
Cabe, portanto, ao professor ensinar a gramática da norma padrão de maneira produtiva, privilegiando a reflexão e o uso da língua em contextos orais e escritos, para que o aluno fale com a devida adequação, leia com proficiência e redija com clareza e coesão. A gramática torna-se, assim, um meio para atingir as competências lingüísticas e não um fim em si mesma. A gramática do uso leva o aluno a trabalhar a língua dentro de contextos discursivos e pragmáticos, mostrando que a linguagem é um processo real de interação.
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