quinta-feira, 27 de novembro de 2008

13º Encontro: 03/07 – Quais ingredientes fazem parte de uma boa história?
Criatividade, emoção, conhecimento prévio do assunto são ingredientes indispensáveis em uma boa história.
14º Encontro: 31/07 – Como você vê os eventos de oralidade e escrita que aparecem no filme "Narradores de Javé"? Como a escrita e a leitura afetam os personagens do filme? Quais gêneros e tipos textuais aparecem no filme?


O filme “ Os narradores de Javé” nos traz uma narrativa lindíssima recriando de forma poética os vários Brasis e trazendo à tona um tema que ainda hoje é atual e instigante: o poder exercido por aqueles que detêm a escrita sobre os que conhecem apenas a língua falada. Conta a história de um povoado que, ao saber da iminência de ter seu vilarejo inundado pelas águas de uma represa, vê, como único modo de impedir o acontecimento, a transformação do local em um patrimônio da humanidade. Para isso os moradores decidem passar para o papel todas as lendas sobre a origem de Javé, mas, como são todos analfabetos, chamam o escrivão local Antônio Biá para escrever um livro sobre o vilarejo. Acontece que Biá tinha sido banido de Javé por ter difamado praticamente toda a população através de cartas que ajudaram a salvar seu emprego nos Correios locais. Mas, no desespero que as tornam dependentes de um "escrivinhador", as pessoas da cidade acabam dando essa oportunidade de o escrivão se redimir. A partir daí, Biá passa a ir de casa em casa na região a fim de registrar no papel as lendas guardadas nas cabeças dos moradores de Javé. O único problema é que cada morador conta uma história diferente, e sempre defendendo os interesses de seus antepassados.
Nas várias versões os heróis são alterados conforme o narrador. Assim, na versão relatada por uma mulher do povoado, a grande heroína entre os fundadores de Javé é Maria Dina. Na versão de um morador negro, o herói principal também é negro e chama-se Indalêo. Assim, ao mesmo tempo em que o filme nos diz da interferência do narrador na história, também fala sobre os excluídos da "história oficial" (a dos livros didáticos).
Na narração sobre Indalêo surge a oralidade da memória - como praticada por culturas milenares. O narrador negro canta a história em seu dialeto africano, quase num êxtase profético, que nos remete tanto aos gregos como aos xamãs. As divisas cantadas, que são as fronteiras de Javé pronunciadas em canto, também são outro exemplo da aparição desse elemento no filme. O canto demarca uma terra (Javé), que está sendo disputada, e é o canto que legitima sua posse, não um documento escrito. Da mesma forma, são as versões orais que podem tornar esse espaço de terra patrimônio histórico. De forma sintética, todo o filme fala de uma disputa entre a história oficial e aqueles excluídos dessa história, assim como, entre a oralidade e a escrita


15º Encontro: 07/08 - Qual a relevância do estudo da história da Língua Portuguesa para o seu trabalho cotidiano?
16º Encontro: 14/08 - O que você pensa sobre intergenericidade? Vamos produzir um texto assim?


De acordo com o PCNEM “ O papel da disciplina língua portuguesa é o de possibilitar, por procedimentos sistemáticos, o desenvolvimento das ações de produção de inguagem em diferentes situações de interação.(...) Compreende o processo de inserção dos sujeitos nas práticas sociais, que têm a linguagem como mediadora das ações e defi nidora das intenções. (...) Um aprendizado de língua implica a apreensão da práti ca dos usos da língua construídos e compreendidos em interações. Daí porque não se pode trabalhar só a gramática, desvinculada de seu aspecto sociopragmático. ” p. 27
Como lemos acima, a língua se constrói entre sujeitos em diferentes situações
de interação: o trabalho, a família, a escola e vai sendo adequada a parti r dos propósitos
comunicativos dos interlocutores, da formalidade ou informalidade da situação,
da relação de hierarquia que se tem com esses interlocutores e do assunto
que vai ser tratado.
Em uma metodologia interacionista, é crucial levar em conta que:
• não podemos dizer aos alunos que há uma fala certa e uma fala errada, mas
que há falas mais monitoradas e menos monitoradas e que devemos usar
uma ou outra de acordo com a situação na qual nos encontramos ;
• é preciso construir uma metodologia que, sem desvalorizar qualquer norma,
compare e diferencie as formas usadas em cada estilo de fala ;
• enquanto os alunos de classe média possuem razoável facilidade em dominar
o dialeto padrão, uma vez que eles já estão em contato real com este
dialeto no seu ambiente familiar, o mesmo não acontece com os alunos das
classes mais pobres, uma vez que a norma utilizada em suas interações na
comunidade é bastante diferente daquela aprendida na escola;
• a gramática da norma padrão precisa ser ensinada de uma maneira reflexiva
e inserida em contextos discursivos para, dessa forma, possibilitar ao aluno
o domínio desta norma e, assim, poder desenvolver a capacidade de monitorar
seu estilo de fala;
• é preciso criar (simular) contextos formais (debates, seminários, entrevistas
de emprego, etc.) e informais (diálogos com os colegas, familiares, contação
de piadas) em sala de aula, oportunizando o uso de um estilo ou outro;
• é necessário ampliar a visão de mundo do aluno, por meio de práticas de
letramento: leitura de bons livros, filmes, obras de arte, entre outros, para que
o aluno possa ter acesso a essas práticas e assim partilhar com igualdade de
condições com um interlocutor letrado.
Segue abaixo três textos onde há a ampliação dos usos da língua, mostrando como cada falante usaria de recursos comunicativos (e argumentativos) de acordo com seu interlocutor, seu propósito, ou intenção.

A- Como se fosse uma dondoca descrevendo a casa para a querida amiga:
“Amiga, a casa na verdade parece um palácio, um acabamento finíssimo, de alto requinte. É a nossa cara. Tem espaço suficiente para fazer os nossos chás, uma sala de jogos para as crianças, um SPA acoplado com salão de beleza, uma sala de visitas acolhedora com quatro ambientes, um barzinho e uma sinuca para a diversão dos amigos do meu marido. A cozinha é totalmente planejada e adaptada para facilitar o serviço dos nossos cinco empregados, tem sete quartos e todos com suítes e simplesmente, amiga, todos com designer contemporâneo francês. O jardim é perfeito e do 1° pavimento podemos contemplar a linda paisagem, com uma piscina projetada pela arquiteta mais badalada do momento. Afinal, é tudo o que uma mulher como nós merecemos. Já ia me esquecendo de te falar, mas casa é totalmente espelhada e com detalhes de cristal em todas as janelas. É um show.”


B- Como se fosse a noiva convencendo o noivo a comprar a casa:
“Olha querido como essa casa é espaçosa! cabe no nosso orçamento e tem uma vista ótima e quando tivermos nossos filhos poderemos fazer mais quartos lá em cima, sem contar que além da excelente localização e vizinhança, fica perto da minha mãe que poderá nos auxiliar no cuidado com o bebê. E a suíte? Você viu? – que coisa mais linda! Poderemos usufruir dos nossos momentos íntimos com todo conforto. Além do que economizaremos com motel, pois é exatamente igual àquela suíte presidencial que sempre vamos. A meu ver está correspondente ao que nós precisamos e ao que desejo. O que você acha? Gostou? Concorda comigo?”


17º Encontro: 28/08 - Considerando o texto da música E.C.T. (Nando Reis, Marisa Monte, Carlinhos Brown) gravada por Cássia Eller e aplicando as estratégias de leitura, identifique o gênero e tipo textual. Quais são os personagens e onde aparece a fala de cada um?

Uma das formas mais interessantes de se trabalhar é utilizar um gênero textual que envolve todos os falantes letrados ou não: Letra de música.
Na música E.C.T o tipo textual predominante é narrativo, pois há uma pessoa que conta a história de uma carta que foi enviada para sua amada prometendo se casar com ela logo que ele voltasse de viagem. Porém, essa carta não chegou à destinatária, mas alguém abriu e fez uma música com o que estava escrito na carta.


18º Encontro: 04/09 - Feira do Livro de Brasília - Você proporciona a seus alunos experiências significativas de leitura crítica? Em suas aulas permite a leitura por prazer? Exemplifique.

A Feira do Livro é uma grande oportunidade para nossos alunos terem mais acesso ao mundo da leitura. Quero ressaltar a visita de minha Escola à Feira do Livro de 2007. Muitos dos meus alunos, todos de Zona Rural, nunca tinham visitado um Shopping, muito menos ver de perto um escritor. Foi emocionante ver os olhinhos brilhando ao participar e ouvir a palestra ministrada. Os relatos sobre a visita nos fizeram refletir sobre a grande responsabilidade que temos de conduzi-los ao mundo prazeroso da leitura.
Neste ano a Professora Lucília Garcez recebeu os participantes do Curso Alfabetização e Linguagem para uma conversa e apresentação do seu mais novo livro:” Ler=Muito prazer, destacando as orientações para o trabalho com a formação de leitores e com a literatura infanto-juvenil.


19º Encontro: 11/09 - A Língua Portuguesa falada no início da colonização do Brasil sofreu mudanças? O que provocou estas mudanças?

Um novo afastamento entre o português brasileiro e o europeu aconteceu quando a língua falada no Brasil colonial não acompanhou as mudanças ocorridas no falar português (principalmente por influência francesa) durante o século XVIII, mantendo-se fiel, basicamente, à maneira de pronunciar da época da descoberta. Uma reaproximação ocorreu entre 1808 e 1821, quando a família real portuguesa, em razão da invasão do país pelas tropas de Napoleão Bonaparte, transferiu-se para o Brasil com toda sua corte, ocasionando um reaportuguesamento intenso da língua falada nas grandes cidades.
Após a independência (1822), o português falado no Brasil sofreu influências de imigrantes europeus que se instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que cada uma recebeu.
No século XX, a distância entre as variantes portuguesa e brasileira do português aumentou em razão dos avanços tecnológicos do período: não existindo um procedimento unificado para a incorporação de novos termos à língua, certas palavras passaram a ter formas diferentes nos dois países (comboio e trem, autocarro e ônibus, pedágio e portagem). Além disso, o individualismo e nacionalismo que caracterizam o movimento romântico do início do século intensificaram o projeto de criação de uma literatura nacional expressa na variedade brasileira da língua portuguesa, argumento retomado pelos modernistas que defendiam, em 1922, a necessidade de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar as peculiaridades do falar brasileiro. A abertura conquistada pelos modernistas consagrou literariamente a norma brasileira.
Na área vasta e descontínua em que é falado, o português apresenta-se, como qualquer língua viva, internamente diferenciado em variedades que divergem de maneira mais ou menos acentuada quanto à pronúncia, a gramática e ao vocabulário. Tal diferenciação, entretanto, não compromete a unidade do idioma: apesar da acidentada história da sua expansão na Europa e, principalmente, fora dela, a língua portuguesa conseguiu manter até hoje apreciável coesão entre as suas variedades.
No estudo das formas que veio a assumir a língua portuguesa na África, na Ásia e na Oceania, é necessário distinguir dois tipos de variedades: as crioulas e as não crioulas. As variedades crioulas resultam do contato que o sistema linguístico português estabeleceu, a partir do século XV, com sistemas linguísticos indígenas. O grau de afastamento em relação à língua mãe é hoje de tal ordem que, mais do que como dialetos, os crioulos devem ser considerados como línguas derivadas do português.
Para o pesquisador Marcos Bagno, o surgimento das línguas sempre foi assim, com raízes comuns, mas com diferenças que lhe dão personalidades e vidas próprias, desenvolvidas ao longo do tempo de acordo com as variações culturais das sociedades que as criam e utilizam. Um exemplo disso está na Península Ibérica, onde surgiram o português e o espanhol derivados do latim vulgar e com outras influências, tão parecidos ainda hoje mas tão diferentes. "Desde o primeiro dia em que um português começou a falar em terras brasileiras, a língua iniciou seu processo irreversível de mudança", explica Bagno. "Infelizmente, na mentalidade da grande maioria das pessoas, alimentada principalmente pela escola e pelos defensores da gramática tradicional que invadiram a mídia, esse processo de mudança é visto como decadência, ruína e corrupção do idioma", critica. "E o mais curioso é que em todos os campos da vida social, a mudança e o progresso são vistos como coisas positivas. No caso da língua isso acaba sendo entendido apenas como fruto da falta de cultura, do falar errado da maioria da população."




20º Encontro: 18/09 - Os temas sociais abordados no filme Desmundo sofreram mudanças da época da colonização até os dias de hoje? Como as questões históricas, sociais e culturais se relacionam com a língua?

Sinopse

Brasil, por volta de 1570. Chegam ao país algumas órfãs, enviadas pela rainha de Portugal, com o objetivo de desposarem os primeiros colonizadores. Uma delas, Oribela (Simone Spoladore), é uma jovem sensível e religiosa que, após ofender de forma bem grosseira Afonso Soares D'Aragão (Cacá Rosset) se vê obrigada em casar com Francisco de Albuquerque (Osmar Prado), que a leva para seu engenho de açúcar. Oribela pede a Francisco que leh dê algum tempo, para ela se acostumar com ele e cumprir com suas "obrigações", mas paciência é algo que seu marido não tem e ele praticamente a violenta. Sentindo-se infeliz, ela tenta fugir, pois quer pegar um navio e voltar a Portugal, mas acaba sendo recapturada por Francisco. Como castigo, Oribela fica acorrentada em um pequeno galpão. Deprimida por estar sozinha e ferida, pois seus pés ficaram muito machucados, ela passa os dias chorando e só tem contato com uma índia, que lhe leva comida e a ajuda na recuperação, envolvendo seus pés com plantas medicinais. Quando ela sai do seu cativeiro continua determinada em fugir, até que numa noite ela se disfarça de homem e segue para a vila, pedindo ajuda a Ximeno Dias (Caco Ciocler), um português que também morava na região.
Excelente obra um verdadeiro clássico na história do Brasil. O filme retrata o sofrimento a as injustiças que eram impostas as mulheres daquela época, e ainda faz uma retratação atual do poder do capitalismo que já era presente, pois o poder estava nas mãos de que tinha posses, como foi o caso de Francisco que comprou Orisbela com pagamento de duas vacas, este filme retrata como eram vistas as mulheres como mercadoria e, diga-se de passagem, muitíssimo barata. Assistir ao filme "Desmundo" nada mais é que uma reflexão e um retorno ao início de nossa colonização, a qual se deu de modo tão profano e cruel...

21º Encontro: 25/09 - Você faz um bom manejo da palavra?
22º Encontro: 02/10 - Quais são as forças que impulsionam a mudança lingüística? Como elas atuam?

Para o escritor Marcos Bagno o fenômeno da mudança lingüística provavelmente atrai muito mais a atenção e a crítica pública do que qualquer outra questão lingüística. Existe uma crença amplamente sustentada de que a mudança tem de significar deterioração ou decadência. As pessoas mais velhas observam a fala casual dos jovens e concluem que os padrões decaíram notavelmente. Atribuem a culpa disso a diversos fatores - quase sempre, à escola, onde os padrões da educação lingüística têm mudado bastante nos últimos anos, mas também aos meios de comunicação estatais, onde qualquer desvio das normas tradicionais gera um foco imediato de ataque por parte dos ouvintes conservadores, lingüisticamente sensíveis.
Na maioria das vezes, a língua muda porque a sociedade muda. Deter ou controlar uma delas exige que detenhamos ou controlemos a outra - uma tarefa que só pode ter êxito muito limitado. A mudança lingüística é inevitável e raramente previsível, e aqueles que tentam planejar o futuro de uma língua perdem seu tempo em acreditar que podem fazê-lo - um tempo que poderia ser mais bem gasto em imaginar novas maneiras de capacitar a sociedade a lidar com as formas lingüísticas novas que acompanham cada geração. Hoje em dia, existe de fato um crescente reconhecimento da necessidade de desenvolver uma consciência lingüística e uma maior tolerância com a mudança lingüística, especialmente numa sociedade multiétnica. Isso exige, entre outras coisas, que as escolas tenham o conhecimento e os recursos para ensinar um padrão comum, reconhecendo ao mesmo tempo a existência e o valor da diversidade lingüística. Essa política oferece uma alternativa construtiva aos ataques emocionados que são desferidos tão freqüentemente contra o desenvolvimento de novas palavras, significados, pronúncias e construções gramaticais. Mas antes que tal política possa ser implementada, é necessário desenvolver uma compreensão adequada da inevitabilidade e das conseqüências da mudança lingüística.


23º Encontro: 09/10 - Quais são as melhores estratégias didáticas para ensinar ortografia?
24º Encontro: Atividade: Reflexões sobre o conceito de erro na escola.


Segundo o autor Marcos Bagno a maior dificuldade no ensino da Língua Portuguesa é a idéia que os professores trazem do certo e do errado, ato que a Lingüística considera como “falha na educação”.
Um professor em sala deve considerar o conhecimento prévio do aluno, o que ele traz de seu meio de convívio. O primeiro contato da criança é a família, seria ilógico esperar que esta criança tenha consigo o domínio da norma padrão da língua. A realidade cognitiva desta criança será certamente o conhecimento que terá contato em seus primeiros anos de vida.
Cabe ao professor, não vetar o aluno, e sim, mostrar-lhe um “caminho”, ou seja, uma forma de agregar e aperfeiçoar novos conhecimentos. Para isso ocorrer se faz necessário que o professor busque estar sempre se atualizando, procurando tornar o ensino e a aprendizagem um ato agradável ao aluno e não uma obrigação.
É nossa responsabilidade, professores de Língua Portuguesa, modificarmos esse quadro de preconceito lingüístico fortemente presente em nossa sociedade ensinando aos nossos alunos o respeito às diferenças, aperfeiçoando seu sistema de ensino e através de trabalhos de pesquisas e projetos sociais, reeducar a sociedade para aceitar e respeitar as mudanças que a língua vem sofrendo ao longo dos anos.
Compreendi que muito do que hoje vemos como erro ou desvio da norma eleita como padrão não foi erro no passado e o que é certo pode ser erro no futuro. De acordo com Bagno(2001,p.143-144), “ é bom evitar classificar algum fenômeno gramatical de erro: ele pode ser, na verdade, um indício do que será a língua no futuro”.




25º Encontro: 30/10 - O uso do dicionário apóia a escrita em quê?
26º Encontro: 06/11 - Em suas aulas os alunos são estimulados a pensar? Eles conseguem encontrar o pressuposto e subentendido no(s) texto(s)?

O dicionário é um precioso instrumento de trabalho na aprendizagem de qualquer
língua. Normalmente, o dicionário é consultado para se conhecer o significado desta ou daquela palavra, mas o fato é que se podem encontrar nele inúmeras informações. E, como qualquer instrumento de pesquisa, é importante conhecer a sua organização e funcionamento.

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