sexta-feira, 28 de novembro de 2008

27º Encontro: 13/11 - O que se pode explorar numa fábula? E em uma piada?

É preciso estar atento às situações relatadas em cada fábula e saber dar o peso certo a cada história. Na Educação Infantil, pode-se interpretar muitas das invenções mirabolantes dos pequenos como traços naturais do desenvolvimento humano. Cabe ao professor incentivar a fantasia nas brincadeiras e fazer valer a realidade nas tarefas diárias. Peso diferente, no entanto, deve ser dado aos casos de fantasia desenfreada, ou mentira, no Ensino Fundamental ou no Médio. Podemos também explorar a importância da honestidade em atos do cotidiano. Com ajuda de fábulas e de muita conversa, é possível mostrar que mentir é um impeditivo social sério que traz problemas para o enganador e o enganado. A turma percebe que o mentiroso, mesmo sem ter seu nariz crescido como o do personagem Pinóquio, pode ser desmascarado e perder a confiança do grupo.


28º Encontro: 20/11 - Como podem ser trabalhados os problemas de organização do texto?


Ao se observar as características que distinguem um gênero de outro, per­cebemos que há elementos textuais que organizam e sustentam sua composição. Para cada gênero textual, há uma construção específica, de acordo com:
A intencionalidade do autor: • o que autor deste texto pretende?
Informatividade do texto: • que tipo de informação ele deseja transmitir?
Receptor do texto: • estas informações se destinam a que e a quem?
Enquanto os gêneros textuais, segundo Marcuschi (2008), são os textos que encontramos em nossa vida diária com composições funcionais e objetivos enun­ciativos, os tipos textuais referem-se ao modo como o texto está escrito, sua estru­tura composicional (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas, estilo). Há cinco tipos de textos. Diferente dos gêneros, os tipos textuais apresen­tam um conjunto limitado de categorias e sem tendência a aumentar.
Quando o professor se propõe a trabalhar a produção textual com seus alunos com textos reais, a partir de um projeto da escola, ele não só estará trabalhando com os alunos os diferentes gêneros textuais e ampliando o conhecimento em di­versas áreas, como também estará construindo uma ação interdisciplinar que mui­to se aproxima da transdisciplinaridade, uma vez que se rompe com a prática da disciplina isolada e se parte para uma integração de saberes que envolverão toda a comunidade escolar.


29º Encontro: 27/11 - Como foi sua experiência com a aplicação em sala de aula de sugestões de atividades do Curso Alfabetização e Linguagem?
30º Encontro: 04/12 - Qual avaliação você faz do seu crescimento o decorrer do curso?

Ao iniciar o curso Alfabetização e Linguagem e fazer um mapeamento sobre o que estava sendo proposto e o que busco, pude constatar a riqueza do material distribuído e a importância de uma capacitação para nós, professores da rede pública e isso me trouxe à consciência o senso da responsabilidade social de cumprir o nosso papel de formador de opinião, de cidadão crítico capaz de interagir na sociedade.
Me prendi na forma clara e objetiva dos autores em escrever temasque todos os dias atuamos e julgamos, muitas vezes, sermos o dono da razão. A abordagem adotada no módulo desmistifica a idéia de que o professor é o detentor do conhecimento absoluto. Hoje, o papel do professor é ser o mediador do processo de ensino-aprendizagem, que vê no aluno um parceiro e também o gestor da sua aprendizagem.
Dentre as propostas apresentadas neste módulo, gostaria de destacar dois eixos que considero de relevante importância: o primeiro deles é a teoria aliada à prática pedagógica e a troca de experiência. De nada adianta produzir textos retóricos, cheios de relatos de outros se não aplicar de forma integrada o conhecimento que estou construindo. Essa parceria da didática com a prática fortalece o princípio de que o aluno tem uma aprendizagem significativa quando ele vivencia na prática o que foi ensinado e compartilha de sua experiência. Ainda falando de teoria x prática, me deparei com o primeiro exercício: criar um blog colocando em prática a comunicação e o diálogo virtual (troca de experiência). Foi um desafio, mas aos poucos estou me familiarizando com a tecnologia. O segundo eixo que quero ressaltar é a discussão da aprendizagem significativa, pois muitas das atividades apresentadas no curso Alfabetização e linguagem foram testadas em minha sala de aula e meus alunos só saíram ganhando.
Fortaleci a convicção de que a formação continuada, os cursos de aperfeiçoamento é o resultado de uma sociedade democrática e que luta por uma educação pública de qualidade para todos. Já estamos na trilha certa, agora é preciso apressar o passo e num só compasso conquistar o alvo.
Parabéns Josselita pela dedicação, atenção, compreensão, competência e carinho com todos nós. Você fez toda a diferença!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Um grande abraço!!!!!!!

HELLEN VIRGINI


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